A pneumonia é causada por agentes infecciosos (principalmente por bactérias e vírus), e é especialmente perigosa para crianças, idosos, para quem é portador de doença crônica ou que apresenta alguma condição que envolva deficiências imunológicas.
A pneumonia adquirida na comunidade pode ser diagnosticada em um paciente com 2 ou mais sinais (por exemplo, temperatura > 38 °C ou ≤ 36 °C; contagem de leucócitos < 4.000/μL ou > 10.000/μL) ou sintomas de pneumonia (por exemplo, tosse ou dispneia nova ou aumentada) em conjunto com achados radiográficos consistentes sem uma explicação alternativa.
Até 10% dos pacientes com PAC são hospitalizados, dos quais, até 1 em 5 necessitam de cuidados intensivos (UTI).
Adultos (≥ 65 anos) e aqueles com doença pulmonar subjacente, tabagismo ou imunossupressão correm maior risco de PAC e complicações da PAC, incluindo sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo e morte.
Todos os pacientes com PAC devem ser testados para COVID-19 e influenza quando esses vírus são comuns na comunidade porque seu diagnóstico pode afetar o tratamento (por exemplo, terapia antiviral) e as estratégias de prevenção de infecções. Se os resultados dos testes para influenza e COVID-19 forem negativos ou quando os patógenos não forem etiologias prováveis, os pacientes podem ser tratados empiricamente para cobrir os patógenos bacterianos mais prováveis.
A terapia de primeira linha varia de acordo com a gravidade da doença e etiologia.
Acometimentos por H1N1, H2N3 (Influenza) ou SARS-CoV-2 (COVID-19) também podem favorecer infecções respiratórias bacterianas secundárias (risco de pneumonia na sequência do quadro viral).
Portanto, vacinar-se contra a Influenza, a COVID-19 e o pneumococo, quando indicada pelo seu médico, é essencial para a prevenção da pneumonia.
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FONTE: Community-Acquired Pneumonia.
A Review. Valerie M. Vaughn, MD, MSc1,2,3; Robert P. Dickson, MD4,5,6; Jennifer K. Horowitz, MA3; et al; September 16, 2024;
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